A anemia é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a concentração de hemoglobina no sangue num nível menor que o esperado, levando-se em conta fatores como idade, sexo, gestação e certos fatores ambientais, como altitude. A anemia, por si só, não é um diagnóstico, mas pode ser um sintoma de algum problema de saúde. Podem ser causas de anemia: perda de sangue de forma súbita, como acontece em traumas e cirurgias; perda de sangue de forma lenta e gradual, como pode acontecer em alguns tipos de câncer do trato gastrointestinal; deficiências nutricionais (de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico); infecções (por bactérias, vírus ou parasitas); uso de algumas medicações; doenças autoimunes como o lúpus. Dessas, a principal causa de anemia em nosso país e no mundo é a anemia por deficiência de ferro.

Os sintomas decorrentes de anemia por deficiência de ferro incluem: fraqueza, pele seca, dor de cabeça, irritabilidade, síndrome das pernas inquietas e graus de fadiga, intolerância aos exercícios físicos e apetite por barro, terra, papéis, amido e etc.

O ferro é um nutriente essencial necessário a todas as células humanas. A maioria do ferro do corpo está contido na hemoglobina. O ferro é absorvido pelos intestinos, transportado no sangue através de uma proteína carreadora (transferrina) e armazenado como ferritina. Portanto, devemos sempre fazer uma ingesta adequada de alimentos ricos em ferro diariamente. São exemplos desses alimentos: carnes vermelhas, feijão, gema de ovo, vegetais folhosos verdes etc. Ingerir alimentos ricos em vitamina C, como sucos cítricos (limão, laranja, acerola), também potencializa a absorção de ferro pelo organismo. Se mesmo assim a ingesta de ferro não for suficiente e a anemia se mantiver, pode-se fazer uma suplementação de ferro com medicações, sempre com orientação médica.